terça-feira, 14 de outubro de 2008

PSD disponível para colaborar com o Governo no combate à crise financeira

Manuela Ferreira Leite manifestou hoje disponibilidade e abertura para colaborar com o Governo na aprovação de medidas destinadas a minimizar os impactos da actual crise financeira na economia nacional.

As declarações de Manuela Ferreira Leite foram feitas no final de uma audiência com o primeiro-ministro, num encontro destinado a debater a agenda do próximo Conselho Europeu, quarta e quinta-feira em Bruxelas, que terá como tema principal a actual turbulência nos mercados financeiros, e na véspera da apresentação do Orçamento de Estado para 2009.

O PSD está disponível para colaborar com o Governo em tudo o que sejam medidas no bom sentido para resolver a actual crise financeira”, declarou a presidente do PSD, sublinhando que esta não é a primeira vez que o partido manifesta a sua “disponibilidade e a abertura” para colaborar de “forma séria com o Governo”.

Questionada sobre o anúncio das medidas adoptadas por vários países para garantir o financiamento interbancário e a liquidez do sistema financeiro, Ferreira Leite considerou que as propostas em discussão no Conselho Europeu “vão no sentido correcto”. “Além das medidas que vão sendo conhecidas, o primeiro-ministro falou ainda de questões de natureza contabilística que vão ser introduzidas na discussão [da cimeira]. Pessoalmente considero essenciais essas questões para a resolução do problema, porque algumas delas estão na origem da actual situação”, acrescentou.

A líder social-democrata sustentou ainda que “é essencial que haja uma recuperação da confiança no sistema financeiro”, quer por parte das empresas, quer dos particulares. “Os cidadãos têm de ter confiança no seu sistema financeiro e, portanto, todas as medidas propostas vão nesse sentido”, reforçou, antes de se demarcar da oposição de esquerda, que acusa o Governo e a União Europeia de terem esquecido as pessoas na sua resposta à crise.

“Acho que as pessoas não estão a ser esquecidas. As grandes vítimas de uma eventual não solução desta crise seriam as famílias e as pequenas e médias empresas”, acrescentou.

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