Este é Joaquim Valente, Presidente da Câmara da Guarda.
Ontem, o noticiário da 20horas da RFM abriu com as suas declarações acerca da Delphi.
O que disse foi, pura e simplesmente, surrealista. Mas pior que ter dito foi divulgar-se numa rádio nacional o que disse. Alguma comunicação social vai de mal a pior. Dá destaque ao que não deve e não noticía o que devia noticiar. O que disse Joaquim Valente foi, imagine-se, que 'podia garantir que os trabalhadores despedidos iriam receber tudo a que tinham direito', referindo-se a salários e indemnizações. Quem ouvisse tal coisa ficaria a pensar que os créditos salariais dos preteridos seriam pagos ou pela Câmara da Guarda ou pelo próprio Presidente. Se assim fosse, Joaquim Valente podia garantir o que garantiu e justificava-se que a imprensa desse destaque a tão insólita bonomia. Mas não. Nem Joaquim Valente nem o Municipio da Guarda pagam um centimo que seja. Como se percebeu na noticia, quem paga é a empresa. Despede, mas honra a lei e o seu dever. Se assim é - como de facto é -, por que cargas d'água Joaquim Valente garante o que não é da sua conta? E porque razão a imprensa o põe a ele a falar sobre os compromissos que outros assumem? Mais uma vez a máquina de propaganda socialista pontifica. Tudo ilusão e show-off. O que Joaquim Valente anunciou como parecendo seu ou da sua Câmara, foi apenas e tão só acordado entre a administração da Delphi e o sindicato que representa os trabalhadores. A edilidade da Guarda e o seu Presidente não contam nem contaram para nada. Mas para a opinião pública foi a sua voz que se ouviu. Assim não é dificil ganhar eleições... Lamentável!!! O seu a seu dono.
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